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segunda-feira, 14 de março de 2011

Trabalho:

Em meio a um turbilhão de tecnologia e de vozes aceleradas, sinto o contraponto do natural, do artificial e do ''natural-artificial''. É como se a necessidade me obrigasse a se entregar à técnica e à regra, mas não conseguisse superar a neblina e a garoa que se apresentam pela janela.

Os barulhos leves de dedos sobre teclados do computador, me fazem pensar na responsabilidade em que me obriguei. Olhares atentos ao meu redor me deixam nervoso e pessoas - das mais diversas - solicitando bons argumentos, me colocam em desespero. Esta é a minha realidade material de hoje.

Sem pressa de que termine o dia (...Ou com pressa), observo detalhadamente quem passa, quem chega e quem vai. Confesso que o ambiente é de ''stress'', calor e cansaço, devido, ao tempo em que permaneço sentado, ali, perante programas, numa cabine em que o mundo sou eu e o meu trabalho. Mas hoje, é isto que eu também gosto de fazer!
18h45min, saio para um café, subo o elevador e no 12º andar aproveito o dia (escuro), frio e úmido. O curto período não contribui nem para um cigarro. É literalmente, um tempo que custa dinheiro. Volto para a sala grande, coloco meu headset e, nome da empresa, meu nome, boa noite, com quem eu falo, número de protocolo...Todas essas coisas. Assim é que funciona 6 horas do meu dia!

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