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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Eu, por eu!

Como contar esta história? Começar de que forma? É uma história ou uma realidade exposta? Uma vida ou uma pessoa que imagina ter uma vida? Que deseja ter uma vida!? Não, não estou querendo dizer que tenho uma vida muito complicada ou desumana. Quer dizer, pode não ser desumana, mas é curiosa.  Será muita pretensão minha dizer que minha vida é curiosa?
Já foram inúmeras as tentativas de contar algo, de escrever sobre algo, de publicar um livro. Os resultados, sempre negativos... Alguns, drásticos. Parece que em nenhum momento eu encontrava aquilo que eu estava à procura. Também, nunca imaginei que seria numa tarde de domingo, em um dia de sol de inverno que a inquietude me colocaria em frente ao computador.
Acompanhado por um maço de cigarros, cadernos, livros e um silêncio interminável, o que eu mais pensava era em um livro publicado e, naturalmente, em pessoas lendo tudo o que escrevi.  Mas, para isso era preciso que começasse algo, que contasse alguma história, afinal você já viu ou ouviu falar em alguém que ganhou na loteria mesmo sem jogar? Eu também não. Mas vamos ao que interessa.
Com a melhor sinceridade que posso oferecer, confesso que realmente não sei como começar. Não sei se entrego a vocês minha vontade de ser conhecido e reconhecido, de ter um pouco de fama, mesmo que seja aquela que críticos e alheios caracterizam como 15 minutos. Pensando bem, eu poderia entrar nesse modismo de reality show, mas dizem que somente os sarados conseguem, então é bem possível que eu fique de fora.
E se eu entrasse numa escola de teatro? Eu poderia, talvez, ter a sorte de algum autor ou diretor de novela me chamar para um teste. Assim, eu iria trabalhar na televisão, conhecer outros famosos e me manter em alta. Imagina só, eu ser entrevistado no Programa do Jô, por Marília Gabriela ou cozinhar com a Ana Maria Braga. Não, que isso!? Novamente não!
Esqueço de contar que gosto mesmo é de jornalismo, eu faço jornalismo... Já fui até estagiário em alguns...Empregos. Fiz estágio em assessoria de imprensa, mas hoje trabalho como telemarketing numa grande empresa. Ta aí, eu poderia escrever sobre minha vida de telefonista. Aposto que vocês iriam rir muito e se divertir com poucas e boas situações inusitadas. Chega, vejo que tudo isso é muita porcaria para um leitor interessado em uma boa história.

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